Como é feita a reabilitação em pacientes com Lesão Medular?

Lesão Medular (LM)

A Lesão Medular (LM) é causada por um trauma (acidentes de trânsito, quedas, mergulhos, ferimentos por armas brancas e por armas de fogo) uma doença (tumores e infecções) ou por um defeito congênito (malformações arteriovenosas e de doenças degenerativas). 

As alterações mais comuns estão relacionadas à sensibilidade e à função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão com consequente interrupção ou déficit da comunicação do cérebro com o corpo, abaixo do nível da lesão.

Podemos identificar os comprometimentos da lesão dependendo do nível atingido, ou seja, se os movimentos e as sensações corporais estarão parcialmente reduzidos ou totalmente perdidos abaixo do nível da lesão. O que determina o nível da lesão não é o nível da fratura e sim o nível do comprometimento neurológico avaliado.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

O programa de reabilitação é individualizado e organizado de forma dinâmica e contextualizada, de acordo com o potencial de recuperação funcional. A reabilitação de pacientes com LM consiste na reeducação e reaprendizagem do sistema nervoso central através de estímulos sensitivos e motores variados. Para isso, são realizados atendimentos específicos de fisioterapia voltados para a melhora da sensibilidade e ativação motora, possibilitando o retorno das funções que foram perdidas.

A reabilitação desempenha um papel fundamental na recuperação de quem sofre com lesão medular. Ao adotar uma abordagem multidisciplinar, os profissionais de reabilitação visam melhorar a qualidade de vida, a funcionalidade e a independência dessas pessoas.

A ProSense investe, constantemente, em inovações para realizar os tratamentos.

Hoje, são disponibilizadas tecnologias, como:

Walkaide

usado para melhorar a habilidade de andar, através da estimulação do levantamento do pé no tempo certo, durante o ciclo da marcha. O pé caído ocorre quando uma pessoa é incapaz de levantar o pé ativamente, o que resulta no pé batendo no chão ou os dedos arrastando durante a caminhada.

 

Estimulação Magnética

técnicas não invasivas que, quando são agregadas à reabilitação neurofuncional, potencializa e acelera a recuperação, a melhora na qualidade de vida e possibilita a independência do paciente. 

Estimulação Elétrica

são técnicas aplicadas de ativação cerebral não invasiva associadas a fisioterapia intensiva e vestes terapêuticas adaptadas a cada patologia, maximizando a recuperação e a melhora na qualidade de vida do paciente.

Plataforma Vibratória

nesse método, gera vibrações precisas e específicas em diversas frequências e amplitudes, que é transmitida para o corpo estimulando os músculos, possibilitando que força e potência muscular sejam produzidas.

CONHEÇA HISTÓRIAS REAIS, vídeo depoimentos de pacientes da ProSense:

Terapia Ocupacional

O tratamento terapêutico ocupacional do indivíduo que sofreu uma lesão medular é específico e de acordo com o nível da lesão. O prognóstico funcional do lesado medular é determinado, em especial, pelo grau de preservação sensitivo motora. Por isso, o indivíduo deve passar por uma avaliação para determinar as condições de tratamento.

Atuação Fonoaudiológica no tratamento

A fonoaudiologia é responsável pela prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos nas funções auditiva, vestibular, linguagem oral e escrita, voz, fluência, articulação da fala, e sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição.

Lesões na medula espinhal podem causar diminuição ou ausência de suprimento nervoso para alguns músculos extrínsecos da laringe e músculos respiratórios, levando a alteração na movimentação laríngea, durante a produção da fala e ao comprometimento da musculatura respiratória, diminuindo a capacidade pneumofonoarticulatória e alterando a ressonância da fala.

Um paciente com trauma medular necessita de atendimento multidisciplinar, quando a presença do fonoaudiólogo é fundamental, porém ele deverá dominar as características anatômicas e funcionais da medula espinhal, para assim compreender as manifestações apresentadas.

Missão

A missão da Prosense é analisar cada indivíduo de forma completa e com foco na recuperação. Se você está em busca de suporte especializado, não perca tempo. Venha conhecer  nosso compromisso com a melhoria e o bem-estar. Descubra os tratamentos eficazes que desenvolvemos, conduzidos por profissionais dedicados, prontos para impulsionar sua jornada de recuperação. 

Clique aqui para conversar com a ProSense pelo WhatsApp ou clique aqui para nos ligar! Estamos te esperando!

DOI: 10.1016/S0873-2159(15)30467-0
ID: lil-418040

A influência de tarefas cognitivas no desempenho de organização sensorial em crianças

A realização de uma tarefa cognitiva durante o teste de organização sensorial resulta em um aumento significativo da oscilação postural, principalmente durante a manipulação do ambiente visual em oposição à manipulação vestibular e somatossensorial.

Para melhor abordagem terapêutica em crianças, é importante compreender possíveis associações entre informações sensoriais e postura. Assim, podendo analisar reconhecimento sensorial e suporte de peso entre os lados do cérebro (hemicorpos) de criança que estão em condição de reabilitação neurofuncional, comparados a controles, verificando associações entre variáveis.

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Como uma abordagem de intervenção neurofuncional, este método é usado como um quadro de referência clínico para a avaliação e tratamento de pessoas que têm distúrbios funcionais no processamento sensorial. É importante salientar que, os padrões de sensibilidade sensorial variam de acordo com cada paciente, por isso é importante fazer a avaliação com os profissionais antes de iniciar o tratamento.

A ProSense conta com uma equipe treinada e capacitada para realizar a esses métodos. Os métodos de tratamento permitem alcançar resultados satisfatórios com menor tempo, associados também com outros tipos tratamentos fisioterapêuticos paralelos.

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Referência:
DOI: 10.1016/j.bjorl.2020.11.009
Revista Neurociências

AVC de tronco cerebral

AVC de tronco cerebral

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Por isso, quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação.

Um infarto do tronco cerebral é um tipo de acidente vascular cerebral (AVC), no qual o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido afetando o tronco cerebral, a parte do cérebro acima da medula espinhal que regula a respiração, pressão arterial e frequência cardíaca.

Já o Acidente vascular cerebral isquêmico é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região. Este tipo de AVC é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.

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Tratamento fisioterapêutico Intensivo

A pessoa com alteração funcional secundária ao AVC deve ser atendida em uma unidade especializada de Reabilitação Intensiva, por uma equipe multiprofissional, com atuação interdisciplinar. Especialidades que integram esta equipe, são: Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta ocupacional.

A fisioterapia pode ajudar em todo o processo de reabilitação física dos pacientes após um AVC. É por meio dessa área que será possível realizar a avaliação de força e resistência muscular do paciente, além da amplitude dos seus movimentos e, além disso, serão avaliadas as alterações na marcha e as sequelas sensoriais causadas pela doença.

Cada paciente apresenta um objetivo específico e, após avaliação criteriosa, inicia-se o trabalho de fisioterapia neurológica intensiva, traçando metas e objetivos que deverão ser alcançados a curto, médio e longo prazo. Somente depois desta análise profunda é possível traçar um plano de reabilitação personalizado para as necessidades do paciente, com o objetivo de buscar a recuperação do controle motor, a estimulação sensorial, a funcionalidade e a prevenção de outras complicações que possam surgir.

Tudo isso para que o paciente consiga retomar a sua autonomia funcional, com a prática de exercícios, atividades e estímulos direcionados.

VAMOS CONVERSAR ATRAVÉS DO WHATSAPP (31) 9 9353-0205.

A ProSense disponibiliza e investe em inovações para realizar os tratamentos para que o paciente consiga retomar a sua autonomia funcional, com a prática de exercícios, atividades e estímulos direcionados. Hoje têm à disposição para trabalho, as seguintes tecnologias:

O Walkaide que é usado para melhorar a habilidade de andar, através da estimulação do levantamento do pé no tempo certo, durante o ciclo da marcha. O pé caído ocorre quando uma pessoa é incapaz de levantar o pé ativamente, o que resulta no pé batendo no chão ou os dedos arrastando durante a caminhada.

Estimulação Magnética e Elétrica Trascraniana, que pode ser aplicada com técnicas de estimulação, sendo que ambas são técnicas não invasivas que, quando são agregadas à reabilitação neurofuncional (Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), potencializa e acelera a recuperação, a melhora na qualidade de vida e possibilita a independência do paciente.

A Reabilitação Virtual (NIRVANA), que é um sistema de reabilitação virtual que permite a imersão total num ambiente de trabalho realista, sem a ajuda de dispositivos externos que limitem ou alterem a liberdade de interação. Durante o uso do Nirvana, o paciente é livre de se mover naturalmente e interage diretamente com o ambiente virtual graças ao seu movimento.

A estimulação elétrica dos nervos periféricos ou neuromodulação periférica é uma técnica não invasiva capaz de estimular a passagem de informações nervosas em uma determinada região corporal.

Esses são alguns dos tratamentos indicados para o AVC, mas depende muito de cada caso. Por esse motivo, salientamos que é necessário passar por uma avaliação para que seja iniciado o tratamento, de forma correta.

Terapia Ocupacional na reabilitação

A independência do paciente pode ser prejudicada, gerando um sentimento de frustração para o paciente e sua família. Suas habilidades em seguir uma rotina diária, desempenhar papéis sociais e tarefas de automanutenção e lazer são fundamentais para sua satisfação pessoal, por isso é indicado o TO para tratar essas causas.

O Terapeuta Ocupacional visa restaurar o desempenho das atividades ocupacionais significativas, desde atividades básicas de vida diária (cuidado pessoal, banho, vestuário, alimentação), atividades Instrumentais de vida diária (afazeres domésticos, uso de computador, gerenciamento financeiro, uso de telefone) até trabalho, lazer, participação na comunidade, entre outras. Ele otimiza as habilidades e capacidades do cliente, estimulando o máximo de independência e autonomia nas atividades cotidianas, bem como resgatando o papel do indivíduo dentro da sociedade.

Como a Fonoaudiologia pode ajudar?

Existe uma relação direta entre nutrição, saúde, bem-estar físico e mental do indivíduo. As pesquisas comprovam que uma boa alimentação tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças e é uma condição essencial para a sustentação da vida. Alterações que dificultam a alimentação precisam ser tratadas o mais rápido possível e o fonoaudiólogo é o profissional capacitado para o diagnóstico e tratamento das disfagias.

Na Prosense, a reabilitação da deglutição será realizada por meio de um atendimento especializado e personalizado que analisará a necessidade de adaptações na dieta, introduzir exercícios musculares ou treinar manobras para que a dinâmica da deglutição seja restabelecida ou adaptada. O paciente e a família também receberão orientações sobre como realizarem a alimentação de forma segura, eficaz e correta evitando que o indivíduo com alterações de deglutição desenvolva pneumonia aspirativa em decorrência do escape de alimentos e saliva para pulmão.

O profissional da fonoaudiologia pode ajudar, propondo tratamentos por meio de exercícios e terapias para que o paciente consiga ter qualidade de vida, uma comunicação compreensível e eficaz auxiliando no processo de restituição das capacidades comunicativas e melhorando a interação social dos indivíduos.

Na clínica também é usado um recurso terapêutico, o laserterapia que tem sido cada vez mais usado por profissionais da área da saúde, pois se trata de um procedimento não invasivo que auxilia nos processos de analgesia, inflamação, reparação tecidual e performance muscular. Obtendo resultados positivos quando associado aos exercícios motores orofaciais no tratamento das disfunções temporomandibulares (DTM), paralisia facial, dificuldades de deglutição, alterações vocais e na fraqueza de lábios, língua e bochechas.

DOI: 10.1016/j.ccell.2009.08.001

DOI: 10.1067/mem.2001.111573

DOI: 10.1097/01.NPR.0000305977.24952.1c

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Microcefalia e seus fatos


A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é muito menor do que o esperado para sua faixa etária porque o cérebro não se desenvolveu de forma adequada durante a gestação ou parou de crescer após o nascimento. Durante a gestação, a cabeça de um bebê cresce porque seu cérebro cresce.

O que causa?

Alguns recém-nascidos têm microcefalia devido a mudanças em seus genes. Outra causa de microcefalia é a exposição, que são: infecções, desnutrição ou por toxinas.

Diagnóstico

A microcefalia pode ser diagnosticada durante a gravidez ou após o nascimento. Durante a gravidez, a microcefalia pode ser diagnosticada através de ultrassom (que mostra imagens do corpo do bebê). Já após o nascimento, o médico faz a medição da distância em torno da cabeça do recém-nascido, também chamada de perímetro cefálico. Essa medida é, então, comparada ao padrão da população, em uma tabela já pré-estabelecida, de acordo com o sexo e idade.

A microcefalia é definida como um perímetro cefálico menor que um determinado valor em recém-nascidos da mesma idade e sexo. Normalmente, o valor para o diagnóstico de microcefalia é menor que dois desvios-padrão (DP) abaixo da média. Isso significa que a cabeça do recém-nascido é extremamente menor do que a de recém-nascidos da mesma idade e sexo.

Tratamento

Não há cura para a Microcefalia. O tratamento envolve cuidados médicos e paliativos, controle de sintomas e monitoramento rigoroso. O fato de a microcefalia variar de moderada a grave faz com que os tipos de tratamento também variem. Bebês com microcefalia moderada, muitas vezes, não apresentam outros problemas, além do tamanho menor da cabeça. Eles precisam fazer exames de rotina para monitorar seu crescimento e desenvolvimento.

Em casos de microcefalia grave, os bebês precisam de cuidados e tratamento específicos. A assistência ao desenvolvimento de bebês com microcefalia, desde os primeiros anos de vida, ajuda a melhorar e maximizar suas capacidades intelectuais e físicas. Essa assistência inclui exercícios de fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia. Algumas vezes, remédios também são necessários para tratar convulsões ou outros sintomas.

Aqui na Prosense é disponibilizado tratamentos de reabilitação neurológica para tratar este tipo de condição, através de profissionais especializados e com métodos inovadores.

Saiba mais sobre nossos serviços pelo nosso site ou WhatApp (31) 9 9353-0205 .

 

Doença de PARKINSON e seus desdobramentos

 

A Doença de Parkinson é uma doença neurológica, onde ocorre a degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Geralmente, a doença de Parkinson começa com um tremor na mão, em seguida desencadeando outros sintomas, como: movimentos lentos, tremores, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células em um ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Vale ressaltar que, não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração).

O diagnóstico da doença se inicia com uma avaliação neurológica, quando se destaca pelo menos três de quatro sinais citados acima. Feito isso, iniciasse o tratamento com profissionais especializados, como: Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, assim permitindo uma vida independente e com qualidade, por muitos anos.

Como a Prosense pode ajudar?

A Prosense investe constantemente em inovações para realizar os tratamentos. E, atualmente, disponibiliza tecnologias, como:

– A laserterapia: É uma tecnologia não térmica, que ativa e potencializa a atividade celular provocando reações orgânicas (biológicas) e ocasionando uma melhora sistêmica no organismo. Tem como benefício o treino muscular e acelera o ganho de força, melhorando o desempenho dos músculos durante a execução de diversas funções, como a fala.

– Plataforma vibratória: Nesta plataforma o indivíduo fica sobre ela, onde é gerado vibrações precisas e específicas em diversas frequências e amplitudes, que é transmitida para o corpo estimulando os músculos, possibilitando que força e potência muscular sejam produzidas.

Conheça mais a Prosense e marque uma avaliação, através do whatsApp (31) 99353-0205.

11/04 – Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson: Dia Mundial do Parkinson alerta sobre a doença que é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.

O que caracteriza a síndrome de Down?

O Síndrome de Down é uma alteração genética causada por erro na divisão celular. Os seres humanos têm, normalmente, 46 cromossomos em cada uma das células de seu organismo, que são recebidos pelas células embrionárias dos pais, no momento da fecundação. Vinte e três vêm dos espermatozoides fornecidos pelo pai e os outros 23 vêm contidos no óvulo da mãe, onde juntos formam o zigoto, a primeira célula de qualquer organismo. Essa célula, então, começa a se dividir, formando o novo organismo, que quer dizer que cada nova célula é uma cópia idêntica da primeira.

Os cromossomos carregam milhares de genes, que determinam todas as nossas características. Desses cromossomos, 44 são denominados regulares e formam pares (de 1 a 22). Os outros dois constituem o par de cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e XY no caso dos meninos. O que ocorre, então, para um bebê apresentar 47 cromossomos, em vez de 46, ainda não foi cientificamente explicado.

As crianças com T21 possuem algumas características clínicas que chamamos de fenótipos e podem facilmente ajudar na identificação da trissomia, sendo elas os olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, nariz achatado, rosto arredondado e orelhas pequenas. Outro fator importante é a hipotonia, ou seja, a diminuição do tônus muscular, deixando os bebês com menos firmeza no corpo e contribuindo para as dificuldades motoras, de mastigação e deglutição, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, problemas do coração.

Eles têm maior tendência à obesidade e a doenças endócrinas, como diabetes e hipotireoidismo. Além disso, cerca de 5% têm problemas gastrointestinais. Em alguns casos, as crianças com T21 podem apresentar comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta, deficiência visual e auditiva, que também pode estar-presentes.

Tipos de síndrome que existem:

Mosaicismo ou síndrome de Down com mosaico é uma forma rara da síndrome (de 2% a 3%) em que parte das células apresenta trissomia do 21 e outra parte tem a quantidade normal de cromossomos. Essa diferença, no entanto, não reflete em diferenças significativas em relação a portadores da síndrome de Down comum.

Como é feito o diagnóstico de síndrome de Down?

A síndrome de Down pode ser descoberta durante a gravidez, por exames realizados no pré-natal, como por exemplo o de transluscência nucal, recomendado no período entre 11 e 14 semanas de gestação. O diagnóstico precoce permite a preparação emocional e auxilia os pais em como se comportarem diante da situação.

Vale lembrar que, após o nascimento, o diagnóstico clínico de síndrome de Down é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta quando a mãe tem mais de 40 anos.

Como cuidar de uma pessoa com síndrome de Down?

Os acompanhamentos periódicos devem ser feitos o mais cedo possível, a fim de diagnosticar possíveis problemas visuais, cardiovasculares, gastrointestinais, auditivos e endócrinos. Assim, para proporcionar melhor qualidade de vida para os portadores da condição, são feitos programas de intervenção precoce com uma equipe de profissionais multidisciplinar.

Mesmo que a síndrome de Down não tenha cura, os tratamentos e métodos inovadores são capazes de fornecer uma excelente qualidade e expectativa de vida para os portadores. Por isso, ao longo da vida, é importante manter um acompanhamento médico para avaliação geral e para monitorar o surgimento de fatores como obesidade ou qualquer outra condição que exija atenção.

A ProSense conta com uma equipe multidisciplinar capacitada para acompanhar e proporcionar ao paciente o alcance máximo de progresso funcional e incentivar a família a ajudá-lo atingir todo o potencial funcional esperado. Nós nos esforçamos para dar aos pacientes e suas famílias um ambiente confortável, agradável e o apoio necessário ao crescimento e desenvolvimento dos nossos heróis.

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AFASIA é uma doença?

A afasia é um distúrbio que afeta a capacidade da pessoa de se expressar e de entender a linguagem escrita e falada, e não uma doença. Geralmente acontece por alguma lesão ou acidente vascular cerebral (AVC), mas também pode se desenvolver aos poucos, durante o crescimento de um tumor ou desenvolvimento de uma doença.

Vale ressaltar que, a afasia e disartria não são a mesma coisa, sendo esta última uma dificuldade apenas na hora de articular as palavras, sem prejuízo na compreensão, escrita e outras questões da linguagem.

Tipos de AFASIA:

– Afasia de Wernicke: Acontece mais posteriormente no hemisfério esquerdo, locais que são responsáveis pela recepção da linguagem, ou seja, pela compreensão;

– Afasia de Broca: Ocorre nas regiões frontais do hemisfério, locais responsáveis pela expressão, ou seja, em como as palavras vão se unir para formar frases;

– Afasia global: Como o nome já sugere, a afasia global é quando o AVC, por exemplo, afeta tanto as regiões frontais quanto as posteriores do hemisfério cerebral esquerdo. Sendo assim, o paciente sofre um misto das afasias de Wernicke (recepção) e de Broca (expressão);

Diagnóstico

O diagnóstico das afasias é eminentemente clínico, sendo o neurologista o profissional mais habilitado para este diagnóstico. A partir da constatação dos sinais e sintomas pelo exame clínico surge a necessidade de um diagnóstico topográfico, que define onde está a lesão no cérebro e o diagnóstico etiológico, que é a causa ou doença que levou a afasia.

O que pode ocorrer com a pessoa que tem AFASIA?

As pessoas podem ter, na forma de se comportar, isolamento social ou repetição persistente de palavras ou ações. Na fala demostra dificuldade de fala ou fala embaralhada e, também é comum, dificuldade em construir e desenhar coisas ou perda da capacidade de escrever.

Como tratar

Após iniciar o tratamento das doenças de base, o tratamento para as afasias deve ser feito com programas de reabilitação de linguagem que tem como seu principal pilar a fonoterapia. Essa terapia envolve a prática de habilidades linguísticas e pode ensinar os pacientes a suprir deficiências com outras formas de s​e comunicar. E aqui, na Prosense, é disponibilizado tratamentos de reabilitação neurológica como esse, através de profissionais especializados e métodos inovadores.

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Vamos falar sobre o AUTISMO?

 

O nome técnico oficial é Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — que consiste em uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Existem muitos subtipos do transtorno, de maneira que vários níveis de suporte que necessitam, desde pessoas com outras doenças e condições associadas (concorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

As causas do autismo são, majoritariamente, genéticas. Segundo estudos recentes, um trabalho científico de 2019, demonstrou que fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas (estimados entre 97% e 99%, sendo 81% hereditário). É importante frisar que o autismo não é uma doença, mas sim um modo diferente de se expressar e reagir, que, apesar de não ter cura, não se agrava com o avanço da idade.  No entanto, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores serão a qualidade de vida e a autonomia da pessoa.

O tratamento para autismo é realizado assim que identificado o transtorno de acordo com as necessidades individuais da pessoa. Alguns podem se concentrar mais em um tipo de especialidade, enquanto outros podem se beneficiar de todas as terapias no mesmo nível de intensidade.

Dentro da mesma especialidade, como fonoaudiologia e fisioterapia, os profissionais, paciente e cuidadores (no caso, dos autistas mais comprometidos) irão planejar o tratamento de acordo com as necessidades percebidas. O objetivo sempre será desenvolver as áreas em que pacientes e especialistas identifiquem serem mais importantes.

Terapia Ocupacional no tratamento do autismo.

Um terapeuta ocupacional busca trabalhar três principais áreas: atividades de vida diária, atividades relacionadas a escola e atividades relacionadas ao brincar. O objetivo é ajudar o indivíduo com transtorno do espectro autista a se tornar mais independente e melhorar a qualidade de vida em casa e na escola.

O terapeuta ajuda a introduzir, manter e melhorar as habilidades para que os autistas possam chegar à independência e fazer parte da sociedade.

Tratamento Fisioterapêutico.

O tratamento fisioterapêutico do TEA consiste no treinamento de tarefas que estimulem as habilidades motoras da pessoa autista, trabalhando para desenvolver e aprimorar as funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral. O fisioterapeuta trabalha toda coordenação motora grossa e também se concentra no desenvolvimento da força muscular.

Fonoaudiologia aplicada para Autismo.

A fonoaudiologia é uma terapia fundamental para ajudar no processo de desenvolvimento da linguagem. O primeiro passo é avaliar quais são os recursos linguísticos e comunicativos utilizados pela criança e construir um plano de tratamento para desenvolver as áreas que apresentam dificuldades.

No caso dos autistas severos e moderados, pode ser necessário utilizar métodos alternativos de comunicação como os PECS, onde a criança aprende trocar o símbolo pelo objeto desejado. Por isso, a avaliação fonoaudiológica é importante para que se desenvolva um trabalho específico para cada paciente.

Conheça os serviços disponibilizados pela Prosense para tratamento de TEA no site www.prosense.com.br , ou pelo telefone (31) 99353-0205.

Dia Mundial de Conscientização do Autismo: 2 de abril.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas – ONU declarou todo dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando cartões-postais do mundo todo se iluminam de azul (cor escolhida por haver, em média, 4 homens para cada mulher com TEA).

A partir de 2020, a Revista Autismo passou a lançar uma campanha nacional com um tema único para todo o Brasil para celebrar o 2 de abril. O primeiro tema foi “Respeito para todo o espectro — #RESPECTRO” e este ano o tema é “Lugar de autista é em todo lugar!”, com a hashtag #AutismoEmTodoLugar.

 

Revista científica, 2009

www.prosense.com.br/tratamentos/tratamentos-para-autismo/