Um novo olhar sobre a sexualidade após o diagnóstico neurológico

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Saúde sexual também faz parte da saúde integral

Receber um diagnóstico neurológico traz uma série de mudanças — físicas, emocionais, sociais e até mesmo na maneira como enxergamos a nós mesmos. A rotina se transforma, os relacionamentos podem passar por ajustes, e novas necessidades surgem. Mas um aspecto muito importante, e que muitas vezes é deixado de lado, também merece atenção: a sexualidade.

Você já parou para pensar em como sua vida sexual pode ser impactada por uma condição neurológica? E mais: sabia que ela não precisa ser deixada de lado?

A sexualidade vai além da relação sexual

A sexualidade é uma parte fundamental do ser humano. Ela envolve não apenas a relação sexual em si, mas também o prazer, a intimidade, os afetos, o autoconhecimento, o toque e a conexão consigo e com o outro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é influenciada por uma combinação de fatores — biológicos, emocionais, sociais, culturais e até espirituais — e faz parte da nossa saúde integral.

Após um diagnóstico neurológico, muitas pessoas têm dúvidas ou enfrentam dificuldades relacionadas à função sexual. A boa notícia é que sim, é possível tratar essas alterações — e quanto mais cedo isso for abordado, melhores os resultados.

Quais disfunções sexuais podem ocorrer?

Condições neurológicas podem afetar a função sexual de diferentes formas. Veja alguns exemplos comuns — e que têm tratamento:

  • Disfunção erétil – dificuldade em obter ou manter uma ereção.
     
     
  • Ejaculação precoce – quando a ejaculação ocorre mais rapidamente do que o desejado.
     
     
  • Ejaculação retardada ou ausente – demora ou ausência de ejaculação, mesmo com estímulo adequado.
     
     
  • Ejaculação retrógrada – quando o sêmen é redirecionado para a bexiga em vez de sair pela uretra.
     
     
  • Desejo sexual hipoativo (baixa libido) – diminuição ou ausência de interesse sexual.
     
     
  • Transtornos do orgasmo – dificuldade ou ausência de orgasmo, mesmo com estímulo adequado.
     
     
  • Dor na relação sexual (transtorno da dor genito pélvica) – como vaginismo ou vulvodínia.
     
     
  • Transtornos do desejo e da excitação – dificuldade no desejo sexual com prejuízo de tempo maior que 3 meses.
     
     

Essas disfunções podem ocorrer tanto em todos os gêneros e estão descritas como disfunções físicas e emocionais. 

Como é feito o tratamento?

Recursos utilizados na fisioterapia pélvica:

  • Treinamento da musculatura do assoalho pélvico;
     
     
  • Exercícios de movimento corporal (cinesioterapia);
     
     
  • Materiais anatômicos e educativos;
     
     
  • Educação sexual (anatomia, fisiologia e mitos);
     
     
  • Biofeedback (monitoramento da atividade muscular);
     
     
  • Cones vaginais;
     
     
  • Eletroterapia (interna ou externa);
     
     
  • Dilatadores vaginais;
     
     
  • Estímulos para neuromodulação;
     
     
  • Terapias comportamentais.
     
     

Cada tratamento é personalizado, respeitando os limites, desejos e objetivos do paciente.

Preciso estar em um relacionamento para buscar tratamento?

Não. O tratamento da sexualidade é voltado para o bem-estar individual. Ter ou não uma parceria afetiva não é um requisito para iniciar o cuidado. No entanto, quando há uma parceria estável, é possível — e muitas vezes recomendado — incluir essa pessoa no processo, promovendo mais diálogo, segurança e intimidade no relacionamento.

Acolhimento e ciência caminhando juntos

Na Prosense, entendemos que a sexualidade faz parte da vida e precisa ser cuidada com a mesma atenção que qualquer outra função do corpo. Com uma equipe especializada, oferecemos um atendimento humanizado, baseado em evidências científicas e no respeito à individualidade de cada paciente.

Se você ou alguém próximo está passando por mudanças na vida sexual após um diagnóstico neurológico, saiba que não está sozinho(a). Procurar ajuda é o primeiro passo para resgatar o bem-estar e a qualidade de vida.

Fale com nossa equipe. Estamos aqui para ajudar.


 

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Responsável Prosense

Dra. Michelle Coutinho Atherton
Fundadora – CEO – Fisioterapeuta Neurofuncional
Mestre em Neurologia – UFMG
CREFITO: 118113F

 

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