Equipe de Profissionais
O profissional que realiza o tratamento tem grande impacto nos resultados e bem estar do paciente. Nossa equipe conta com profissionais de alto nível e desempenho.
Os tratamentos para autismo sempre devem em conta as necessidades individuais da pessoa com o transtorno. Alguns podem se concentrar mais em um tipo de especialidade, enquanto outros podem se beneficiar de todas as terapias no mesmo nível de intensidade.
Funciona mais ou menos assim: um autista entre severo e moderado poderá ganhar no tratamento com um fonoaudiólogo o aprendizado de engolir a saliva. Também pode trabalhar para desenvolver a mastigação correta, por exemplo. Isso significaria menos chances de sofrer um engasgue.
Enquanto isso, um autista leve, pode trabalhar dentro da mesma especialidade, a modulação do seu tom de voz. Ele também pode melhorar sua capacidade de verbalizar as palavras de maneira mais fluída e natural, por exemplo.
Por isso, não existe certo ou errado. Dentro da mesma especialidade, profissional, paciente e cuidadores (no caso dos autistas mais comprometidos) irão planejar o tratamento de acordo com as necessidades percebidas. O objetivo sempre será desenvolver as áreas em que pacientes e especialistas identifiquem serem mais importantes.
O tratamento fisioterapêutico do autismo consiste no treinamento de tarefas que estimulem a concentração, o foco e a comunicação. Associado a isso, nossos profissionais são capacitados para utilizar variadas técnicas com eficácia comprovada por estudos científicos, como a estimulação elétrica transcraniana.
Como sabemos, as crianças dentro do espectro do autismo podem apresentar dificuldades na comunicação, algumas desenvolvem a linguagem verbal (fala) outras não. Muitas podem ter dificuldades até mesmo para utilizar ou interpretar a linguagem não-verbal.
A fonoaudiologia é uma terapia fundamental para ajudar no processo de desenvolvimento da linguagem. O primeiro passo é avaliar quais são os recursos linguísticos e comunicativos utilizados pela criança e construir um plano de tratamento para desenvolver as áreas que apresentam dificuldades.
No caso dos autistas severos e moderados, pode ser necessário utilizar métodos alternativos de comunicação como os PECS, onde a criança aprende trocar o símbolo pelo objeto desejado. Por isso, a avaliação fonoaudiológica é importante para que se desenvolva um trabalho específico para cada criança.
Nesse processo há o envolvimento da criança e de toda sua família. Aqui é a mesma, quanto mais cedo o tratamento se inicia, maiores são as chances de bons resultados.
O profissional de fisioterapia atua diretamente nas habilidades motoras da pessoa autista, o fisioterapeuta trabalha para desenvolver e aprimorar as funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral. O fisioterapeuta trabalha toda coordenação motora grossa e também se concentra no desenvolvimento da força muscular.
Além disso, o profissional de fisioterapia pode informar aos pais sobre os exercícios que são fundamentais para a criança. Dessa forma, pais e responsáveis podem gerenciar a execução dos exercícios feitos em casa, caso o terapeuta passe alguns deles para serem realizados no ambiente doméstico. O fato de fazer as atividades em casa pode dar mais confiança à criança com autismo. A familiaridade com o local é sempre um ponto positivo para o autista.
A fisioterapia tem um papel fundamental entre os tratamentos para autismo porque as habilidades aprendidas também vão ajudar na interação da criança com seus coleguinhas, pois ao ter pleno domínio de suas habilidades motoras, ele será capaz de se envolver em jogos e brincadeiras com mais segurança e confiança.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes.
Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento. O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção e, por vezes, as pessoas com autismo podem ter problemas de saúde física, tais como sono, distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de deficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia.
O profissional que realiza o tratamento tem grande impacto nos resultados e bem estar do paciente. Nossa equipe conta com profissionais de alto nível e desempenho.