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IA Revoluciona a Identificação de Sintomas de AVC: Uma Nova Esperança para Pacientes

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A Importância da Identificação Precoce

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é uma das principais causas de morte no Brasil. Em 2023, mais de 110 mil brasileiros perderam a vida devido a essa condição, o que equivale a uma morte a cada cinco minutos, segundo a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC). A identificação precoce dos sintomas é crucial para reduzir o risco de morte e limitar os danos ao tecido cerebral. Especialistas afirmam que, com uma resposta médica eficaz em até três horas após o episódio, é possível reverter a maior parte dos danos.

Para você que acabou de chegar no site por este artigo, quero que você saiba que a Clínica Prosense, é uma referência nacional em reabilitação de lesões e problemas neurológicos. A equipe multidisciplinar, altamente especializada, e com recursos tecnológicos e instrumental propício para aceleração da sua independência e reabilitação.  Seja bem vindo e boa leitura!

Atendimento Inicial

O atendimento inicial a pacientes com AVC nem sempre é realizado por indivíduos capazes de identificar a condição. Estudos mostram que até mesmo socorristas têm dificuldades em reconhecer os sinais mais sutis. Cientes desse cenário, pesquisadores da Faculdade de Ciências da Unesp, no campus de Bauru, e da Faculdade de Engenharia do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália, desenvolveram uma ferramenta piloto que se mostrou eficaz em identificar se uma pessoa teve ou está prestes a ter um AVC com base em suas expressões faciais.

Como Funciona a Tecnologia

A tecnologia utiliza algoritmos de inteligência artificial (IA) para escanear o rosto de pacientes e determinar se eles tiveram ou estão tendo um AVC. A ferramenta analisa movimentos faciais específicos, categorizados na década de 1970 pelos cientistas Paul Ekman e Wallace Friesen, que desenvolveram o Facial Action Coding System (FACS). O FACS classifica os movimentos faciais com base na contração e no relaxamento dos músculos da face. Cada componente observável desses movimentos corresponde a uma Unidade de Ação, e a combinação de diferentes unidades representa diferentes expressões faciais.

Os pesquisadores codificaram as Unidades de Ação do rosto de onze indivíduos saudáveis e de 14 que tinham sofrido um AVC, usando vídeos de pacientes reais disponíveis em um banco de dados da Universidade de Toronto, no Canadá. Em seguida, treinaram o algoritmo para diferenciar as Unidades de Ação de indivíduos saudáveis daqueles acometidos pelo AVC. “Em geral, os músculos faciais das pessoas que tiveram um acidente vascular se tornam unilaterais, de modo que um lado da face se comporta de maneira diferente do outro”, explica João Paulo Papa, cientista da computação da Unesp.

Os resultados indicam que o modelo de IA identificou corretamente 82% dos casos. “A principal vantagem do uso dessa estratégia é que ela fornece uma avaliação baseada em alterações clinicamente observáveis”, destaca Papa. Embora os resultados sejam promissores, os autores afirmam que o modelo não pretende substituir os testes de diagnóstico clínico atualmente usados para diagnosticar a doença. “Nossa intenção é ajudar na identificação precoce dos sintomas e agilizar o atendimento médico”, afirma Papa.

Inovação e Futuro

Os pesquisadores agora trabalham para transformar a ferramenta em um aplicativo para smartphones. “Queremos que ele seja o mais simples possível”, diz Papa. A ideia é que o usuário aponte a câmera para o próprio rosto ou para o rosto de alguém e grave um vídeo falando algumas frases ou fazendo movimentos faciais específicos. Os autores também esperam que, no futuro, a ferramenta possa ser usada por profissionais de saúde na emergência de hospitais, de modo a reduzir o risco de erro de diagnósticos e otimizar o atendimento e tratamento dos pacientes.

Para que a ferramenta se torne amplamente disponível, será necessário superar algumas barreiras. A primeira, de ordem científica, é adaptar a ferramenta à capacidade de memória e processamento dos smartphones atuais. A segunda, de caráter comercial, é fazer com que o produto chegue ao mercado e ganhe escala. “Estamos tentando fazer parcerias com hospitais para validar o modelo em situações reais. A colaboração com prestadores de cuidados de saúde será crucial para integrar nossa aplicação aos protocolos de resposta a emergências existentes, fornecendo aos paramédicos um meio eficaz de detecção precoce de AVC.”

Os pesquisadores pretendem continuar a otimizar o modelo, aumentando sua precisão à medida que incorporam registros de mais pacientes. “Precisamos refinar e testar o modelo em indivíduos de outras raças, etnias, idades e gêneros para torná-lo mais abrangente”. Eles também querem ampliar o alcance da ferramenta, de modo que ela seja capaz de identificar sintomas e até mesmo ajudar a monitorar a progressão de doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

A identificação precoce dos sintomas de AVC pode salvar vidas e reduzir significativamente os danos ao tecido cerebral. A ferramenta desenvolvida pelos pesquisadores da Unesp e do RMIT representa um avanço significativo nessa área, oferecendo uma nova esperança para pacientes e profissionais de saúde. Com a continuação dos estudos e a colaboração com hospitais e prestadores de cuidados de saúde, essa tecnologia tem o potencial de transformar a maneira como os AVCs são diagnosticados e tratados, melhorando a qualidade de vida de milhares de pessoas.

Se você ou alguém que conhece está em risco de AVC, fique atento aos sinais e procure ajuda médica imediatamente. A tecnologia está avançando, mas a conscientização e a ação rápida continuam sendo nossas melhores defesas contra essa condição devastadora.

A Clínica Prosense é referência nacional em tratamento de lesões e sequelas decorrentes de AVC. Nosso compromisso vai além da excelência clínica, estendendo-se ao apoio integral à família durante todo o processo de recuperação. Acreditamos na importância de uma abordagem multidisciplinar, oferecendo serviços especializados em fisioterapia neurofuncional intensiva, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Contamos ainda com uma gama de técnicas modernas e equipamentos importados para garantir o mais alto padrão de cuidado. Na Prosense, acreditamos que a jornada de recuperação é uma experiência compartilhada, e nossa equipe está aqui não apenas para fornecer todo o apoio necessário aos pacientes, mas também às suas famílias.

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A Clínica Prosense é referência nacional em tratamento de lesões e sequelas decorrentes de AVC. Nosso compromisso vai além da excelência clínica, estendendo-se ao apoio integral à família durante todo o processo de recuperação. Acreditamos na importância de uma abordagem multidisciplinar, oferecendo serviços especializados em fisioterapia neurofuncional intensiva, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

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Responsável Prosense:

Dra. Michelle Coutinho Atherton
Fundadora – CEO – Fisioterapeura Neurofuncional
Mestre em Neurologia . UFMG
CREFITO: 118113F

Referência:

Kelly, M. E., & O’Sullivan, M. (2015). STRATEGIES AND TECHNIQUES FOR COGNITIVE REHABILITATION.

MARQUES, C. L. S. et al. Fisioterapia em pacientes com doença de Alzheimer: uma  revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados controlados. Fisioterapia e  Pesquisa, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 311-321, set./2019.

BRAGATTO, V. S. R. et al. Dual-task during gait between elderly with mild cognitive  impairment and Alzheimer: systematic review. Fisioterapia em Movimento, Curitiba,  v. 30, n. 4, p. 140-150, dez./2017.

ANDRADE, S. K. D. do R. S. et al. Loss of functional capacity in elderly individuals  with Alzheimer disease. Dementia & Neuropsychologia, São Paulo, v. 14, n. 4, p.  1-10, dez./2020

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