CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O AUTISMO – DSM-5
O diagnóstico de autismo apresenta desafios específicos para os profissionais de saúde, pois, em comum com outros transtornos do neurodesenvolvimento e a maioria dos transtornos psiquiátricos, não há biomarcadores utilizados na prática clínica.
Além disso, a condição é heterogênea, com uma ampla gama de níveis de gravidade e expressão de sintomas, e as características comuns ao autismo podem ocorrer em pessoas com outras condições. Aqueles que vêm para o diagnóstico também podem ter sintomas de outras condições, como epilepsia, dificuldade de aprendizagem ou distúrbios do sono, por exemplo, complicando ainda mais o diagnóstico, com alguns defendendo uma descompartimentalização dessas condições em crianças mais novas.
Em 2013, a American Psychiatric Association lançou a quinta edição de seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). O DSM-5 é agora a referência padrão que os profissionais de saúde usam para diagnosticar condições mentais e comportamentais, incluindo autismo.