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A Jornada da Doença de Parkinson: Compreendendo sua Progressão e Enfrentando Desafios

A Jornada da Doença de Parkinson: Compreendendo sua Progressão e Enfrentando Desafios

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa crônica que se caracteriza pela progressiva perda de células produtoras de dopamina na região do cérebro chamada substância negra. A dopamina é um neurotransmissor essencial para o controle do movimento e a sua deficiência leva aos principais sintomas motores da doença de Parkinson.

A progressão da doença de Parkinson varia de pessoa para pessoa e pode ocorrer ao longo de muitos anos. Geralmente, a doença progride gradualmente, mas a velocidade e a forma como os sintomas se desenvolvem podem ser diferentes em cada indivíduo.

Para você que acabou de chegar no site por este artigo, quero que você saiba que a Clínica Prosense, é uma referência nacional em reabilitação de lesões e problemas neurológicos. A equipe multidisciplinar, altamente especializada, e com recursos tecnológicos e instrumental propício para aceleração da sua independência e reabilitação.  Seja bem vindo e boa leitura!

No entanto, é possível descrever algumas etapas comuns na progressão da doença:

Estágio inicial: Nessa fase, os sintomas motores podem ser sutis e leves, muitas vezes afetando apenas um lado do corpo. Os sintomas iniciais comuns incluem tremores em repouso, rigidez muscular, lentidão nos movimentos (bradicinesia) e dificuldade em manter o equilíbrio. Os sintomas não motores, como perda do olfato, constipação, distúrbios do sono e alterações de humor, também podem estar presentes.

Estágio intermediário: Nessa fase, os sintomas motores se tornam mais pronunciados e podem afetar ambos os lados do corpo. A rigidez muscular e a bradicinesia podem dificultar a execução de tarefas cotidianas, como vestir-se, alimentar-se e realizar atividades manuais. A instabilidade postural também pode estar presente, aumentando o risco de quedas. Os sintomas não motores, como problemas de memória e cognição, distúrbios do sono e alterações emocionais, podem se agravar.

Estágio avançado: Nessa fase, os sintomas motores são mais severos e debilitantes, afetando significativamente a mobilidade e a independência. A bradicinesia pode se acentuar, levando a movimentos lentos e limitados. Tremores e rigidez muscular podem persistir e a instabilidade postural se torna mais pronunciada, aumentando o risco de quedas graves. Os sintomas não motores, como disfunção autonômica (problemas urinários, constipação), distúrbios do sono, alterações cognitivas e transtornos psiquiátricos, também podem se agravar.

Descubra o poder do trabalho de uma equipe multidisciplinar no tratamento da doença de Parkinson

A fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional desempenham papéis importantes no manejo da doença de Parkinson em diferentes fases da doença. Essas terapias podem ajudar a minimizar os sintomas motores e não motores, melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essas terapias podem contribuir em cada fase da doença:

Fisioterapia:

Estágio inicial: 

Nessa fase, a fisioterapia pode se concentrar em exercícios específicos para melhorar a mobilidade, a força muscular e a flexibilidade. Isso pode ajudar a minimizar a rigidez muscular, a bradicinesia e a dificuldade de equilíbrio. Além disso, a fisioterapia pode fornecer orientações sobre postura e técnicas adequadas de movimento para auxiliar nas atividades diárias.

Estágio intermediário:

Nessa fase, a fisioterapia pode continuar a focar no fortalecimento muscular, na melhoria da coordenação motora e no equilíbrio. Além disso, exercícios específicos para prevenir quedas e melhorar a marcha podem ser incorporados. A fisioterapia também pode oferecer orientações sobre o uso de dispositivos de assistência, como bengalas ou andadores, para ajudar na locomoção.

Estágio avançado:

Nesse estágio, a fisioterapia pode focar na prevenção de contraturas musculares, na melhoria da mobilidade e na manutenção da funcionalidade. Isso pode envolver exercícios passivos, alongamentos, técnicas de relaxamento e modalidades de tratamento, como a estimulação elétrica funcional, para auxiliar na realização de movimentos.

Fonoaudiologia:

Estágio inicial:

A fonoaudiologia pode ajudar a melhorar a comunicação verbal e a deglutição, que podem ser afetadas em estágios iniciais da doença de Parkinson. Os exercícios vocais e de articulação podem ser utilizados para fortalecer os músculos responsáveis pela produção da fala e melhorar a clareza vocal. Além disso, estratégias e adaptações podem ser ensinadas para lidar com dificuldades na deglutição.

Estágio intermediário:

A fonoaudiologia pode trabalhar na manutenção e aprimoramento da comunicação verbal e na deglutição. Técnicas de controle respiratório e vocal, terapia da fala e estratégias compensatórias podem ser utilizadas para otimizar a produção da fala. Além disso, exercícios e orientações podem ser fornecidos para lidar com dificuldades de deglutição e prevenir a aspiração.

Estágio avançado:

A fonoaudiologia pode se concentrar na manutenção da comunicação e da deglutição segura. Pode ser necessário o uso de estratégias de comunicação alternativas, como dispositivos de comunicação assistiva, além de técnicas de deglutição adaptadas e dieta modificada para evitar aspiração e pneumonia por aspiração.

Terapia ocupacional:

Estágio inicial:

A terapia ocupacional pode auxiliar os pacientes a adaptarem-se às limitações funcionais e a desenvolver estratégias para o desempenho de atividades cotidianas. Isso pode envolver o treinamento de habilidades motoras finas, como escrever, vestir-se e alimentar-se, bem como o uso de dispositivos de assistência e modificações ambientais para facilitar a independência nas tarefas diárias.

Estágio intermediário:

A terapia ocupacional pode continuar a fornecer estratégias adaptativas e ensinar habilidades para lidar com as limitações funcionais. Isso pode envolver o treinamento de técnicas de autocuidado, gerenciamento de atividades diárias e modificações ambientais para facilitar a acessibilidade e a segurança no ambiente doméstico.

Estágio avançado:

A terapia ocupacional pode adaptar as atividades diárias para que sejam realizadas de forma mais independente e segura. Isso pode envolver o uso de dispositivos adaptativos, estratégias de conservação de energia e treinamento de cuidadores para auxiliar nas atividades de vida diária.

Abordagem Terapêutica

É importante ressaltar que a abordagem terapêutica pode variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Um plano de tratamento personalizado e adaptado à fase da doença de Parkinson é essencial para obter os melhores resultados terapêuticos. A equipe multidisciplinar de saúde, incluindo fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, trabalhará em conjunto para fornecer o cuidado adequado em cada estágio da doença.

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A doença de Parkinson é altamente heterogênea, e a progressão e a gravidade dos sintomas podem variar em cada indivíduo. Além disso, é possível que algumas pessoas mantenham uma progressão mais lenta da doença e apresentem sintomas menos incapacitantes ao longo do tempo. O acompanhamento médico regular e o tratamento adequado são fundamentais para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença de Parkinson.

Prosense

A Clínica Prosense é referência nacional em tratamento de lesões e sequelas decorrentes de AVC. Nosso compromisso vai além da excelência clínica, estendendo-se ao apoio integral à família durante todo o processo de recuperação. Acreditamos na importância de uma abordagem multidisciplinar, oferecendo serviços especializados em fisioterapia neurofuncional intensiva, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Contamos ainda com uma gama de técnicas modernas e equipamentos importados para garantir o mais alto padrão de cuidado. Na Prosense, acreditamos que a jornada de recuperação é uma experiência compartilhada, e nossa equipe está aqui não apenas para fornecer todo o apoio necessário aos pacientes, mas também às suas famílias

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Responsável Prosense:

Dra. Michelle Coutinho Atherton
Fundadora – CEO – Fisioterapeura Neurofuncional
Mestre em Neurologia . UFMG
CREFITO: 118113F

Referência:

DOI: 10.1016/j.parkreldis.2015.09.005

DOI: 10.1055/s-0041-1725133

DOI: 10.3390/biom11040612

Poewe, W., Seppi, K., & Tanner, C. M. (2017). Parkinson disease. Nature Reviews Disease Primers, 3(1), 17013.

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