Esclerose Lateral Amiotrófica e a deterioração da fala
Esclerose Lateral Amiotrófica e a deterioração da fala! O envolvimento bulbar é comum em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), levando a uma perda progressiva das habilidades de fala, fonação e deglutição.
A comunicação prejudicada afeta negativamente o bem-estar mental e emocional. A disartria inicial está associada a distúrbios de grito ou canto e pequenos problemas de fala. Os movimentos dos órgãos articulatórios tornam-se mais lentos. A fraqueza dos músculos faciais geralmente não ocorre na primeira fase da doença. De todos os órgãos articulatórios, a língua é onde os efeitos debilitantes da ELA podem ser observados primeiro. Conforme a doença progride, ela afeta a região perioral e a mandíbula. Em comparação com indivíduos saudáveis, os portadores de ELA ao falar demonstram movimentos mandibulares e lábios mais lentos e prolongados.
Para você que acabou de chegar no site por este artigo, quero que você saiba que a Clínica Prosense, é uma referência nacional em reabilitação de lesões e problemas neurológicos. A equipe multidisciplinar, altamente especializada, e com recursos tecnológicos e instrumental propício para aceleração da sua independência e reabilitação. Seja bem vindo e boa leitura!
Há relação direta entre a inteligibilidade da fala e a mobilidade dos lábios e mandíbula em indivíduos com ELA.
Indivíduos com ELA apresentam redução de 30% da massa da língua e diminuição da mobilidade do lábio inferior e mandíbula. Essas alterações têm um efeito adverso mais grave na inteligibilidade da fala do que um defeito funcionalmente debilitante de qualquer outro componente do sistema articulatório. A progressão da disartria leva ao comprometimento da inteligibilidade da fala e, finalmente, à anartria.
Os primeiros sintomas disártricos ocorrem esporadicamente e geralmente vêm na forma de rouquidão e diminuição da fala ao final do dia. Conforme a doença progride, os sintomas se tornam mais graves – os músculos da língua, lábios e laringe ficam mais fracos e mais lentos, sua amplitude de movimento diminui e a inteligibilidade da fala diminui. Indivíduos com ELA relatam declínio percebido na fala no momento do início do comprometimento fonatório. Um declínio na eficiência dos órgãos articulatórios afeta negativamente o funcionamento social, físico e emocional.
O objetivo da terapia fonoaudiológica é manter, tanto quanto possível, essas habilidades e conceber estratégias de comunicação alternativas quando a comunicação oral é ineficaz. Por isso, esse profissional é indispensável na equipe MULTIDISCIPLINAR de reabilitação de indivíduos com ELA.
Prosense
A Clínica Prosense é referência nacional em tratamento de lesões e sequelas decorrentes de AVC. Nosso compromisso vai além da excelência clínica, estendendo-se ao apoio integral à família durante todo o processo de recuperação. Acreditamos na importância de uma abordagem multidisciplinar, oferecendo serviços especializados em fisioterapia neurofuncional intensiva, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
Contamos ainda com uma gama de técnicas modernas e equipamentos importados para garantir o mais alto padrão de cuidado. Na Prosense, acreditamos que a jornada de recuperação é uma experiência compartilhada, e nossa equipe está aqui não apenas para fornecer todo o apoio necessário aos pacientes, mas também às suas famílias
Sua primeira vez no nosso site?
A Clínica Prosense é referência nacional em reabilitação de lesões e problemas neurológicos.
Trazemos inovações de todo o mundo e tratamos com a excelência que você merece!
Marque uma avaliação pelo Whatsap ou nos telefones:(11) 5199-9033| (31) 3088-2135
Responsável Prosense:
Dra. Michelle Coutinho Atherton
Fundadora – CEO – Fisioterapeura Neurofuncional
Mestre em Neurologia . UFMG
CREFITO: 118113F
Referência:
Pawlukowska, W., Baumert, B., Gołąb-Janowska, M. et al. Comparative assessment and monitoring of deterioration of articulatory organs using subjective and objective tools among patients with amyotrophic lateral sclerosis. BMC Neurol 19, 241 (2019). https://doi.org/10.1186/s12883-019-1484-2