Terapia Ocupacional e tratamentos

DIFICULDADES MOTORAS

Amarrar um sapato, usar os talheres, brincar no parquinho ou escrever são considerados simples. No entanto, como amarrar um sapato se o braço tem dificuldade de movimento? Como usar talheres se a mão não tem força para segurá-los? Como brincar com amigos no parque se há dificuldade de coordenar o corpo? Ou escrever no trabalho se não consigo segurar uma caneta?

TERAPIA OCUPACIONAL

O terapeuta ocupacional analisará suas habilidades e limitações para desenvolver um plano de tratamento mais individualizado, permitindo que você alcance seus objetivos e execute suas atividades da melhor forma possível.

As estratégias criadas pelo terapeuta podem variar desde uma simples modificação em determinada ação para evitar sobrecarregar uma articulação ou impedir um movimento compensatório, até o treino para realizar uma atividade específica e a criação de adaptações ou tecnologias assistivas. Todas essas intervenções são realizadas de forma que você participe ativamente de cada processo, uma vez que você é a pessoa mais adequada para descrever suas próprias necessidades.

TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA VOCÊ

O terapeuta, em colaboração com você, planejará cuidadosamente seu tratamento, buscando a melhor aplicação e recursos de acordo com suas necessidades e expectativas. O objetivo é habilitar ou reabilitar suas habilidades psicomotoras para uma função específica de maneira satisfatória.

Durante o tratamento, podem ser empregados diversos recursos, incluindo atividades terapêuticas, como artesanato, jogos, expressões artísticas, estimulação sensório-motora, atividades produtivas e funcionais, além do uso de tecnologias assistivas, sobre as quais discorreremos mais detalhadamente a seguir.

POR ONDE EU COMEÇO?

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos, realizando desde a prevenção até o tratamento de alterações no desempenho de funcionalidades. Se identificar a necessidade, busque a avaliação de um terapeuta certificado pelo COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e agende uma avaliação!

É importante ressaltar que, para iniciar um processo de recuperação funcional, você pode procurar diretamente por um Terapeuta Ocupacional, sem a necessidade de uma guia médica.

A ProSense conta com profissionais de excelência e uma equipe multidisciplinar altamente especializada, além de recursos tecnológicos e instrumentais propícios para acelerar sua independência e reabilitação.

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TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

Hoje, um conjunto diversificado de ferramentas e serviços está disponível para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais prejudicadas por inaptidões motoras e neurológicas. As tecnologias assistivas são projetadas para ajudar na execução das atividades diárias, promovendo autonomia e inclusão.

Os profissionais da engenharia de tecnologia assistiva desenvolvem recursos que abrangem desde membros robóticos e sensores ultrassônicos até softwares, hardwares e dispositivos para adaptação de casa, facilitando atividades cotidianas como escrever, realizar cortes precisos, vestir-se e locomover-se. Utilizam modelos e métodos para compreensão e análise do movimento, análise de sinais biomédicos, interação humano-computador, simulação da mecânica de membros e estruturas fisiológicas, entre outros.

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Para marcar um agendamento com a ProSense e dar início a sua nova vida é só chamar nesse link! ou nos telefones clicando nas cidades: São Paulo| Belo Horizonte   

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CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O AUTISMO – DSM-5

CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O AUTISMO

diagnóstico de autismo

O diagnóstico de autismo apresenta desafios específicos para os profissionais de saúde, pois, em comum com outros transtornos do neurodesenvolvimento e a maioria dos transtornos psiquiátricos, não há biomarcadores utilizados na prática clínica.

Além disso, a condição é heterogênea, com uma ampla gama de níveis de gravidade e expressão de sintomas, e as características comuns ao autismo podem ocorrer em pessoas com outras condições. Aqueles que vêm para o diagnóstico também podem ter sintomas de outras condições, como epilepsia, dificuldade de aprendizagem ou distúrbios do sono, por exemplo, complicando ainda mais o diagnóstico, com alguns defendendo uma descompartimentalização dessas condições em crianças mais novas.

Em 2013, a American Psychiatric Association lançou a quinta edição de seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). O DSM-5 é agora a referência padrão que os profissionais de saúde usam para diagnosticar condições mentais e comportamentais, incluindo autismo.

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE AUTISMO DSM-5

Déficits persistentes na comunicação social e interação social em vários contextos, conforme manifestado pelo seguinte, atualmente ou pela história (os exemplos são ilustrativos, não exaustivos, consulte o texto

Déficits na Comunicação Social:

Falhas na reciprocidade socioemocional, desde abordagens sociais anormais até a falta de compartilhamento de interesses.

Deficiências em comportamentos comunicativos não-verbais, abrangendo comunicação verbal e não verbal mal integrada.

Déficits no desenvolvimento, manutenção e compreensão de relacionamentos, envolvendo dificuldades em ajustar o comportamento a diferentes contextos sociais.

 

Padrões Restritos e Repetitivos de Comportamento

Movimentos motores estereotipados ou repetitivos, como estereotipias motoras simples.

Insistência na mesmice, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados.

Interesses altamente restritos e fixos, anormais em intensidade ou foco.

Reações hiper ou hiporreativas a estímulos sensoriais.

Níveis de Gravidade

O DSM-5 classifica os níveis de gravidade do autismo em três categorias:

REQUER SUPORTE

Caracterizado por déficits perceptíveis, porém com funcionamento relativamente preservado.
Observa-se dificuldade em iniciar e manter interações sociais, comportamentos repetitivos e inflexibilidade, mas tais desafios não comprometem substancialmente o funcionamento global.

REQUER SUPORTE SUBSTANCIAL

Apresenta déficits marcados nas habilidades de comunicação social e padrões comportamentais repetitivos.
Esses déficits causam interferência significativa em diversas áreas do funcionamento. Dificuldades em adaptar comportamentos a contextos sociais, resistência a mudanças e comprometimento na execução de atividades cotidianas são evidentes.

REQUER SUPORTE MUITO SUBSTANCIAL

Caracterizado por graves déficits que resultam em prejuízos significativos em todas as esferas do funcionamento
Observa-se iniciativa social muito limitada, respostas mínimas a estímulos sociais e inflexibilidade comportamental acentuada. Os desafios são profundos, afetando expressivamente a capacidade do indivíduo em lidar com diversas situações e demandas sociais.

Transtorno de Comunicação Social (Pragmática)

Os déficits resultam em limitações funcionais na comunicação eficaz, participação social, relações sociais, desempenho acadêmico ou desempenho ocupacional, individualmente ou em combinação.

O início dos sintomas ocorre no início do período de desenvolvimento (mas os déficits podem não se manifestar totalmente até que as demandas de comunicação social excedam as capacidades limitadas).

Os sintomas não são atribuíveis a outra condição médica ou neurológica ou a baixas habilidades nos domínios ou estrutura da palavra e gramática, e não são melhor explicados por transtorno do espectro do autismo, deficiência intelectual (transtorno de desenvolvimento intelectual), atraso global de desenvolvimento ou outro distúrbio mental.

Dificuldades persistentes no uso social da comunicação verbal e não verbal, manifestada por todos os seguintes:

1- Déficits no uso da comunicação para fins sociais, como saudação e compartilhamento de informações, de maneira adequada ao contexto social.

2- Comprometimento da capacidade de mudar a comunicação para corresponder ao contexto ou às necessidades do ouvinte, como falar de maneira diferente em uma sala de aula e no parquinho, falar de maneira diferente com uma criança e com um adulto e evitar o uso de linguagem excessivamente formal.

3- Dificuldades em seguir regras para conversação e narração de histórias, como revezar na conversa, reformular quando mal interpretado e saber como usar sinais verbais e não verbais para regular a interação.

4- Dificuldades para entender o que não está explicitamente declarado (por exemplo, fazer inferências) e significados não literais ou ambíguos da linguagem (por exemplo, expressões idiomáticas, humor, metáforas, significados múltiplos que dependem do contexto para interpretação).

A PROSENSE PODE AJUDAR!

O DSM-5 eliminou os diagnósticos separados e criou um continuum (Transtorno do Espectro do Autismo = ASD). Por essa definição, a manifestação sintomática foi reduzida e os critérios de diagnóstico são fixados para todo o espectro. As diferenças entre os indivíduos são expressas nos níveis de gravidade avaliados.

Na ProSense, adotamos uma abordagem interdisciplinar que destaca a colaboração estreita entre nossos profissionais especializados. Essa sinergia entre fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, neurologistas e outros membros da equipe permite uma abordagem abrangente no tratamento.

Incentivamos ativamente o envolvimento familiar, fornecendo orientações práticas e estratégias específicas para apoiar o paciente em casa. A família é vista como uma extensão essencial da equipe terapêutica, desempenhando um papel ativo no progresso e na manutenção das conquistas obtidas durante o tratamento.

A ProSense, com sua equipe interdisciplinar oferece os melhores recursos, está pronta para oferecer avaliação e tratamento. Entre em contato conosco pelo WhatsApp ou ligue para começar seu caminho. A ProSense está aqui por você!

REFERÊNCIAS

Faroy M, Meiri G, Arbelle S. [DSM-5 AND AUTISM: DIAGNOSTIC CHANGES AND CLINICAL IMPLICATIONS IN EARLY CHILDHOOD]. Harefuah. 2016 May;155(5):291-5, 322. Hebrew. PMID: 27526557.

American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 5th ed. Arlington, VA: American Psychiatric Association; 2013.

Tags: autismoCRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O AUTISMO – DSM-5tratamento autista

TIPOS DE AUTISMO

TIPOS DE AUTISMO

Falava-se sobre diferentes tipos de autismo, como transtorno autista, síndrome de Asperger, transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS). Mas agora são todos chamados de “ transtornos do espectro autista – TEA”. Esses transtornos são caracterizados por três déficits principais: comunicação prejudicada, interação social recíproca prejudicada e padrões de comportamento ou interesses restritos, repetitivos e estereotipados.

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Autismo e Estimulação Cerebral não Invasiva

Autismo e Estimulação Cerebral não Invasiva

Pessoas com autismo apresentam déficits em vários domínios, como cognição, memória, atenção, reconhecimento e regulação de emoções e habilidades sociais.

Na última década, métodos de estimulação cerebral não invasiva (NIBS), ou seja, estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e estimulação magnética transcraniana (TMS), foram examinados como novas opções terapêuticas para modificação da neuroplasticidade patológica (ou mesmo indução de plasticidade) envolvida em transtornos neuropsiquiátricos, incluindo TEA.

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